Os planos para um Supremo poderoso
Não foi de uma hora para outra que o Supremo Tribunal Federal (STF) se tornou um Tribunal ciente de seus poderes, com a atuação contundente que vemos hoje. A partir de um caso específico, que chegou à Corte no início dos anos 1990, o Paredes São de Vidro narra como ocorreu essa transição.
O primeiro episódio da terceira temporada do podcast do JOTA sobre os bastidores da mais alta Corte do país apresenta ao ouvinte a história de uma adolescente de 16 anos grávida. As implicações desta gravidez foram parar no Supremo. No centro do nascimento de um novo Supremo, uma criança.Em 1990, uma adolescente que teria dificuldades para criar a filha decide entregá-la para o processo de adoção. Uma família a adota. A mãe adotiva, uma servidora do hospital da brigada militar no Rio Grande do Sul, iria cuidar do bebê, mas como qualquer criança, sua filha iria precisar de dedicação exclusiva nos primeiros meses. Então, Cláudia* procura o setor responsável do hospital e pede uma licença para cuidar de sua filha. O hospital nega a licença, e Cláudia resolve brigar por esse direto. Esse é o momento em que a história começa a tomar outro rumo.
À época, o Supremo estava imerso em um conflito de ideias. O Brasil vinha de uma ditadura em que direitos individuais haviam sido suprimidos, e uma Constituinte vinha para repensar o país. Mais direitos para o cidadão, benefícios sociais e esperança de um futuro promissor entraram em pauta, mas havia quem trabalhasse para manter as coisas como estavam.
Esse contexto é detalhado no episódio, assim como quais os efeitos dele no Supremo. Como essa mudança de paradigma afetou a Corte? O Supremo era presente ou ausente no debate público? Como o Supremo era visto pela sociedade? Esses questionamentos também são condutores do podcast, por meio de entrevistas com personagens que participaram ativamente do caso de Cláudia e que foram relevantes para a mudança de posicionamento da Corte.
O Paredes São de Vidro conta com um trabalho de pesquisa profundo e preciso. O podcast que, em duas temporadas, já desvendou o sistema eleitoral e como a Corte ganhou o protagonismo que detém hoje, é apresentado pelo diretor de Conteúdo do JOTA, Felipe Recondo, que escreveu o roteiro em parceria com Diego Werneck, professor de Direito Constitucional do Insper. Esta temporada conta ainda com a edição de Eduardo Gomes e produção investigativa de Roberto Maltchik. O primeiro episódio da terceira temporada já está no ar e você pode ouvir os próximos episódios na sua plataforma preferida de áudio (Spotify, Apple e outros).
O segundo episódio da terceira temporada do Paredes São de Vidro será veiculado no dia 21 de novembro.
O primeiro episódio da terceira temporada do podcast do JOTA sobre os bastidores da mais alta Corte do país apresenta ao ouvinte a história de uma adolescente de 16 anos grávida. As implicações desta gravidez foram parar no Supremo. No centro do nascimento de um novo Supremo, uma criança.Em 1990, uma adolescente que teria dificuldades para criar a filha decide entregá-la para o processo de adoção. Uma família a adota. A mãe adotiva, uma servidora do hospital da brigada militar no Rio Grande do Sul, iria cuidar do bebê, mas como qualquer criança, sua filha iria precisar de dedicação exclusiva nos primeiros meses. Então, Cláudia* procura o setor responsável do hospital e pede uma licença para cuidar de sua filha. O hospital nega a licença, e Cláudia resolve brigar por esse direto. Esse é o momento em que a história começa a tomar outro rumo.
À época, o Supremo estava imerso em um conflito de ideias. O Brasil vinha de uma ditadura em que direitos individuais haviam sido suprimidos, e uma Constituinte vinha para repensar o país. Mais direitos para o cidadão, benefícios sociais e esperança de um futuro promissor entraram em pauta, mas havia quem trabalhasse para manter as coisas como estavam.
Esse contexto é detalhado no episódio, assim como quais os efeitos dele no Supremo. Como essa mudança de paradigma afetou a Corte? O Supremo era presente ou ausente no debate público? Como o Supremo era visto pela sociedade? Esses questionamentos também são condutores do podcast, por meio de entrevistas com personagens que participaram ativamente do caso de Cláudia e que foram relevantes para a mudança de posicionamento da Corte.
O Paredes São de Vidro conta com um trabalho de pesquisa profundo e preciso. O podcast que, em duas temporadas, já desvendou o sistema eleitoral e como a Corte ganhou o protagonismo que detém hoje, é apresentado pelo diretor de Conteúdo do JOTA, Felipe Recondo, que escreveu o roteiro em parceria com Diego Werneck, professor de Direito Constitucional do Insper. Esta temporada conta ainda com a edição de Eduardo Gomes e produção investigativa de Roberto Maltchik. O primeiro episódio da terceira temporada já está no ar e você pode ouvir os próximos episódios na sua plataforma preferida de áudio (Spotify, Apple e outros).
O segundo episódio da terceira temporada do Paredes São de Vidro será veiculado no dia 21 de novembro.